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Foto do escritorGabriell Frednan

Descobrindo as Diferentes Fibras Musculares na Calistenia

Atualizado: 27 de dez. de 2024

Já pararam para pensar por que algumas pessoas parecem ter uma força incrível enquanto outras têm uma resistência de dar inveja? Bem, a resposta pode estar nas fibras musculares que compõem nossos músculos. Na calistenia, aquela forma de exercício que usa nosso próprio peso corporal para nos fortalecer, entender esses tipos de fibras pode fazer toda a diferença no nosso treino e nos ajudar a alcançar objetivos específicos.



Existem três tipos principais de fibras musculares: as de contração lenta (Tipo I), as de contração rápida (Tipo IIa) e as de contração rápida de glicolítica (Tipo IIb). Vamos dar uma olhada em cada uma delas e em como elas influenciam nosso desempenho na calistenia:




1. Fibras de Contração Lenta (Tipo I):
  • Essas fibras são ótimas na produção de energia aeróbica.

  • Aguentam firme durante atividades de baixa intensidade e longa duração, ou seja, são ideais para exercícios como pranchas, abdominais e flexões constantes.


abdomen


2. Fibras de Contração Rápida (Tipo IIa):
  • Essas fibras têm uma boa capacidade de produção de energia aeróbica e anaeróbica.

  • Elas são as responsáveis pela força rápida e têm uma resistência moderada à fadiga.

  • São as que mais entram em ação quando estamos fazendo movimentos explosivos como barras, muscle-ups e agachamentos.




barra


3. Fibras de Contração Rápida de Glicolítica (Tipo IIb):
  • Essas fibras são especializadas na produção de energia anaeróbica.

  • Elas são rápidas, mas também se cansam rápido.

  • São as estrelas dos exercícios de alta intensidade e curta duração, como saltos, corridas e movimentos explosivos.


agachamento explosivo


 

CONCLUSÃO:


Para melhorar nosso treino de calistenia, é essencial incluir uma variedade de exercícios que visem todos esses tipos de fibras musculares. Isso vai ajudar a desenvolver força, resistência e explosão muscular, além de promover um desenvolvimento muscular equilibrado e reduzir o risco de lesões.


Lembre-se de que a genética também tem sua influência na composição das fibras musculares de cada um. Mas com um treinamento adequado e progressivo, podemos maximizar nosso potencial genético e alcançar nossos objetivos na calistenia. Então, bora adaptar nosso treino de acordo com nossas metas.

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