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FULL PLANCHE ONE ARM: O Desafio Supremo da Calistenia


O QUE É O FULL PLANCHE ONE ARM

O Full Planche One Arm é um dos movimentos mais desafiadores e raros da calistenia. Nele, o praticante sustenta o corpo completamente paralelo ao solo, apoiando-se em apenas um braço, sem qualquer ajuda externa. A dificuldade extrema do movimento vem da combinação de força, equilíbrio, mobilidade e controle corporal necessários para manter a posição.

a one arm Full Planche já requer força máxima nos ombros, peitoral, core e costas, a versão com um braço adiciona um enorme desafio de estabilização rotacional e controle unilateral. Além disso, o praticante precisa vencer a tendência natural do corpo de girar para o lado oposto ao braço de apoio.




Full PLANCHE one army



BIOMECÂNICA DO FULL PLANCHE ONE ARM


Para entender o que torna esse movimento tão complexo, é essencial analisar a biomecânica envolvida:


  • CENTRO DE GRAVIDADE E ALAVANCAGEM: No Full Planche, o corpo precisa manter o centro de gravidade alinhado sobre os dois braços. Ao remover um dos apoios, o corpo tenta girar em torno do eixo do braço restante. O praticante precisa gerar uma força antagônica com os músculos estabilizadores do tronco e ombro para neutralizar essa rotação.


  • TORQUE NOS OMBROS E PUNHOS: O ombro que sustenta o peso precisa resistir a uma enorme força de cisalhamento. Os punhos também sofrem grande pressão, pois eles não estão apenas suportando o peso, mas também controlando o equilíbrio lateral.


  • FORÇA DE COMPRESSÃO E TENSÃO: O core e a cadeia posterior (lombar e glúteos) precisam estar em tensão constante para evitar que o quadril caia ou que a coluna se arqueie.



MÚSCULOS ENVOLVIDOS

O Full Planche One Arm recruta praticamente todos os grupos musculares do tronco superior e inferior. Entre os principais, destacam-se:

  • OMBROS (deltoide anterior e medial): Responsáveis por sustentar o peso do corpo.


  • PEITORAL MAIOR E MENOR: Auxiliam na estabilização do braço de apoio.


  • TRAPÉZIO INFERIOR E ROMBÓIDES: Mantêm a escápula estabilizada.


  • TRÍCEPS BRAQUIAL: Mantém o braço estendido e firme.


  • CORE (RETO ABDOMINAL, OBLÍQUOS INTERNOS E EXTERNOS, TRANSVERSO ABDOMINAL): Crucial para estabilizar o tronco e evitar a rotação do corpo.


  • LATÍSSIMOS DO DORSO: Auxiliam no controle da postura corporal.


  • GLÚTEOS E LOMBARES: Mantêm a linha do corpo reta e firme.



PROGRESSÕES PARA ALCANÇAR O FULL PLANCHE ONE ARM

Alcançar o Full Planche One Arm não é apenas uma questão de força, mas também de progressão inteligente. O caminho até esse movimento é longo e exige uma base sólida de habilidades prévias.


  • Domine a Full Planche Tradicional: Antes de pensar no apoio unilateral, é fundamental ter controle total sobre a versão com os dois braços. Foque em manter a posição por, no mínimo, 10 segundos.


  • Treine o Planche Lean Unilateral: Incline-se para frente com apoio em um braço, mantendo o corpo rígido. Isso ajuda a desenvolver força nos ombros e a adaptar o corpo ao desequilíbrio.


  • Progresso com Apoio Parcial: Use a outra mão em superfícies de diferentes alturas (blocos, paralletes) para reduzir gradualmente o suporte até que o braço esteja fora do solo.



  • Fortaleça o Core com Ênfase em Anti-Rotação: Exercícios como Pallof Press, side planks com peso e dragon flags são essenciais para estabilizar o corpo durante o movimento unilateral.


  • Aprimore a Mobilidade dos Ombros e Punhos: Sem a mobilidade adequada, o risco de lesão aumenta. Foque em alongamentos ativos para ombros e punhos.



ERROS COMUNS NO FULL PLANCHE ONE ARM

Mesmo atletas avançados podem cometer erros durante o treinamento para o Full Planche One Arm. Os mais comuns incluem:


  • Compensar com a Lombar: Deixar o quadril cair ou arquear a lombar compromete a integridade do movimento e aumenta o risco de lesões.


  • Falta de Controle Rotacional: Se o core não está suficientemente forte, o corpo gira para o lado oposto ao braço de apoio.


  • Apoio Incorreto da Mão: A mão deve estar posicionada de forma que os dedos apontem levemente para fora, aumentando a estabilidade e reduzindo o risco de torção no punho.



  • Excesso de Pressa nas Progressões: Tentar avançar rápido demais sem consolidar as etapas anteriores pode resultar em lesões nos ombros e punhos.


RISCOS E CONSIDERAÇÕES DE SEGURANÇA


O Full Planche One Arm impõe uma carga extrema nos ombros e punhos. Por isso, é essencial:


  • Respeitar o Tempo de Recuperação: O excesso de treinos pode levar a lesões por sobrecarga.


  • Aquecimento Adequado: Realizar aquecimentos dinâmicos para os ombros, punhos e core antes de qualquer sessão.


  • Trabalho de Prevenção de Lesões: Inclua exercícios de fortalecimento de manguito rotador e mobilidade articular na rotina.




CONCLUSÃO


O Full Planche One Arm não é apenas um teste de força física, mas também de disciplina, paciência e técnica. Este movimento representa o auge da calistenia, exigindo anos de treinamento progressivo e atenção aos detalhes.

Para quem busca ultrapassar os limites do próprio corpo, o caminho até o Full Planche One Arm é uma jornada que vai transformar não só o físico, mas também a mentalidade. Se você está pronto para o desafio, lembre-se: cada progresso conta, e o caminho é tão importante quanto o objetivo final.


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